Estudo relaciona estresse na gravidez a risco de esquizofrenia




Mulheres que sofrem de estresse durante os três primeiros meses de gravidez têm mais chances de ter filhos que venham a desenvolver esquizofrenia na idade adulta, sugere um estudo realizado por pesquisadores britânicos.
Uma equipe da Universidade de Manchester analisou dados de 1,38 milhão de nascimentos na Dinamarca entre 1973 e 1995.
Eles observaram que o risco de esquizofrenia e outros problemas mentais relacionados foi 67% maior entre bebês cujas mães haviam perdido um parente durante os três primeiros meses de gestação.
As descobertas confirmam a teoria de que o estado psicológico da mãe pode ter uma grande influência no desenvolvimento do feto.
Contato direto – Os especialistas afirmam que substâncias químicas liberadas pelo cérebro da mãe em resposta a momentos de estresse têm um impacto direto na formação do cérebro do bebê.
Eles ressaltam que os efeitos podem ser ainda mais maléficos nos primeiros estágios da gravidez, quando barreiras protetoras entre a mãe e feto ainda não estão desenvolvidas por completo.
Outros trabalhos também já haviam apontado que anormalidades na estrutura cerebral do feto associadas à esquizofrenia podem ser originadas dentro do útero.
“Nós estamos constatando cada vez mais que o ambiente ao qual o feto é exposto dentro do útero pode determinar sua saúde na vida adulta”, afirmou Philip Baker, coordenador da pesquisa.
Os pesquisadores acrescentaram que o risco de esquizofrenia também pode ser influenciado por fatores genéticos.
Estudos realizados anteriormente sugeriram que o estresse durante a gestação também pode provocar perda de peso do feto e partos prematuros. (Folha Online)

Vício em tecnologia pode arruinar relacionamentos, diz especialista

A tecnologia, que entra na vida da população mundial de maneira cada vez mais avassaladora, pode gerar o vìcio da mesma forma que o álcool e as drogas, arruinando relações profissionais e pessoais dos usuários. A opinião é de John O'Neill, diretor para tratamento de vìcios na Menninger Clinic, em Houston (EUA).

Segundo ele, algumas pessoas sofrem com uma "sobrecarga de tecnologia", com comportamento suscetìvel ao vìcio em relação ao uso de celulares ou e-mails.

"Eu acho que eles apresentam os mesmos sintomas de pessoas que se tornaram viciados em álcool e drogas, quando percebemos que alguém não consegue deixar isso [a tecnologia] de lado e parar de usar, mesmo quando há conseqüências", afirma O'Neill.

De acordo com o Internet/Computer Addiction Services (algo como Tratamento para Vìcio em Internet e Computador), de Redmond, nos Estados Unidos, de 6% a 10% dos 189 milhões de usuários da rede nos Estados Unidos sofrem de dependência de tecnologia.

Sintomas

Para o especialista, um sinal de que uma pessoa pode estar viciada nesse tipo de coisa é o fato de ela escolher conversar por MSN, e-mail ou por correio de voz, por exemplo, em situações nas quais o contato fìsico, "cara a cara", seria mais apropriado.

Ele também cita como um comportamento preocupante o hábito de deixar de passar tempo com a famìlia ou os amigos para checar o correio eletrônico, telefonar, ou usar a internet. Ou ainda a incapacidade de sair de casa sem o celular, ficar relaxado sem checar o e-mail constantemente ou parar de usar a rede.

Entretanto, para O'Neill, esses sintomas devem ser analisados com cuidado. Isso porque não há motivos para ficar alarmado com o uso diário do e-mail ou de mensagens de texto --algo absolutamente normal e necessário atualmente.

"Nós gastamos muito tempo e muitos anos discutindo sobre o que significa usar alguma coisa de modo saudável, o que significa beber de modo saudável uma taça ou duas de vinho, na comparação com beber uma garrafa".

"Eu acho que algumas pessoas estão bebendo uma garrafa de tecnologia e algumas pessoas podem beber uma taça", diz o especialista.

Fonte: Folha online - Da Reuters, em Nova York

Briga de Casal pode fazer bem à saúde



Uma briga com o cônjuge pode ser boa para a saúde, segundo um estudo que será publicado este mês. O casal que reprime sua raiva tem um ìndice de mortalidade duas vezes superior àquele no qual pelo menos um dos cônjuges se defende, revela a pesquisa, realizada com 192 casais durante 17 anos. "Quando o casal se junta, uma de suas principais tarefas é se reconciliar depois do conflito", disse o principal autor do estudo, Ernest Harburg, professor emérito da Universidade de Michigan. "O ponto-chave é: quando surge o conflito, como ele é resolvido?", comentou. "Se você não faz isso, se enterra sua raiva e fica amargo e se ressente do outro, ou do agressor, e não tenta resolver o conflito, então, aì está o problema", completou o especialista. Estudos prévios determinaram que guardar raiva aumenta as doenças relacionadas ao estresse, como males cardìacos e pressão alta. A investigação observa como a cólera reprimida e o ressentimento em um casamento afetam os ìndices de mortalidade. O estudo considerou idade, hábito de fumar, peso, pressão arterial, problemas bronquiais, respiratórios e risco cardiovascular. Harburg e seus colegas usaram um questionário para determinar como os cônjuges responderam ao comportamento percebido como injusto. Ambos reprimiram sua raiva em 26 dos casais acompanhados, enquanto que pelo menos um deles expressou sua raiva nos 166 casais restantes. Pelo menos uma morte foi registrada na metade dos casais que reprimiram a ira, enquanto que apenas em 26% dos outros casais um dos cônjuges morreu. Os casais que se reprimem têm quase cinco vezes mais possibilidades de que ambos morram 17 anos depois, acrescenta o estudo. Harburg advertiu que os resultados ainda são preliminares e não constituem uma amostra representativa das relações maritais atuais. O estudo foi feito com casais entrevistados em 1971 e mede a sobrevivência até 1988. A amostragem foi obtida em uma pequena cidade, de população predominantemente branca e de classe média, em Michigan (EUA). A maioria das mulheres é dona-de-casa e nasceu antes da Revolução Sexual. A pesquisa será publicada na edição de janeiro do periódico especializado "Journal of Family Communication".

Fonte: AFP

Reflexão

" Sou o intervalo entre o que eu gostaria de ser e o que as pessoas me fizeram." ( Fernando Pessoa)

Reflexão

"Quando eu descobri todas as respostas da vida mudaram-se as perguntas." (Sócrates)

Bem me quer, Mal me quer



Sinopse e detalhes

Angélique (Audrey Tautou) é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão.

Bipolaridade

Esta dica vai para as pessoas que gostam de ler sobre bipolaridade. Neste site você vai encontrar varias informações úteis e também testes.

SITE: http://www.bipolaridade.com.br/

Boa Leitura !

Pesquisadores unem psicologia e bioquímica para tratar vícios

Relacionando conceitos da bioquímica e psicologia, os pesquisadores estão chegando à conclusão de que todos têm diferentes níveis de dependência, sejam materiais ou emocionais


Uma nova forma de encarar as dependências humanas, baseada na junção de conhecimentos da psicologia junguiana, psicossomática e homeopatia, está crescendo entre os profissionais de saúde. A intenção é tratar os diferentes vícios – legais ou ilícitos – de acordo com uma visão integral do indivíduos. No rol das dependências passíveis de tratamento estão a compulsão pela compra, comida, trabalho, jogos, sexo, amor e todos os tipos de drogas.
Relacionando conceitos da bioquímica e psicologia, os pesquisadores estão chegando à conclusão de que todos têm diferentes níveis de dependência, sejam materiais ou emocionais. Um jogador compulsivo, por exemplo, aposta muito dinheiro, às vezes até o que não tem, para obter a sensação de estar apostando. As grandes ou pequenas quantias envolvidas praticamente não têm nenhum significado para o apostador.
Isto ocorre, explicam os especialistas, porque ele se vicia na emoção vivida durante o ato da aposta, que chega ao cérebro através de uma informação bioquímica. “A mente da pessoa acaba se viciando em reviver esta emoção, em receber este estímulo bioquímico. Quando isto ocorre toda a mente trabalha no sentido de repetir esta ação o maior número de vezes possível”, explica o psicólogo paulista Waldemar Magaldi, especialista em psicologia junguiana, psicossomática e homeopatia, além de doutor em ciências da religião.
O psicólogo explica que este mecanismo de vício baseado na bioquímica das emoções, pode ser percebido em praticamente todas as atividades humanas. Há pessoas viciadas em trabalho, moda, religião, compras, exercícios físicos, estudo, relacionamentos, comida e dentre outras. Apesar de alguns serem vistos com bons olhos pela sociedade, como os compulsivos pelo trabalho, este comportamento sempre traz prejuízos à saúde do viciado e suas relações pessoais.
“O problema se torna claro quando a pessoa começa a perder autonomia sobre a própria vida e o seu vício vira o centro de tudo. Aí ele e a família começam a sofrer”, destaca Magaldi. No entanto, não se pode desprezar os danos à saúde provocados pelo uso de substâncias psicoativas como o álcool, anti-depressivos, cocaína, crack, ecstasy e outras drogas ilícitas ou não.
Para capacitar médicos, psicólogos e demais profissionais de saúde sobre o tratamento contra a dependência, o Instituto Junguiano da Bahia (IJBA) vai promover em março de 2008, um curso de dois anos. Os responsáveis pelo conteúdo e as aulas serão Waldemar Magaldi e sua esposa, a filosofa Simone Magaldi. Enquanto ele se concentra nas questões bioquímicas e psicoafetivas envolvidas, ela aborda os aspectos religiosos, sociais, filosóficos e educacionais.
“É preciso ter muita paciência e tranqüilidade. Intervenções bruscas não funcionam, pois é sempre uma ação individualizada que fará a pessoas refletirem sobre a doença”, destacou Waldemar.

Fonte: Correio da Bahia 
Seção: Aqui Salvador
Data: 03/12/2007
Estado: BA 

INSTITUTO FRANCO BASAGLIA - Direitos do paciente psiquiátrico

O SOS Direitos do Paciente Psiquiátrico é um serviço do IFB dedicado à defesa da cidadania das pessoas com transtornos mentais ou seus familiares.
Contamos com uma rede social de apoio e solidariedade que recebe, avalia e acompanha denúncias sobre casos de violação de direitos.
Estamos prontos para escutar, avaliar e atender o seu caso, procurando propor soluções e encaminhamentos.
O SOS atende na Secretaria do IFB pelos telefones (21) 2542-3049 ramal 2109 ou (21) 2295-1857, de 2ª a 6ª, das 10h às 17h.

Site: http://www.ifb.org.br/sos.php

Número 23



Walter Sparrow (Jim Carrey) é um simplório pai de família, que ganhou um livro de presente de sua esposa, Agatha (Virginia Madsen). Chamado "O Número 23", o livro narra a obsessão de um homem com este número e como isto começa a modificar sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias de suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu. Aos poucos ele nota a presença do número 23 em seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele esteja se tornando um assassino.

Estamira



Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua moradia. Com seu discurso filosófico e poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse global fala também com uma lucidez impressionante e permite que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.

Uma Mente Brilhante



John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

Spider



Spider (Ralph Fiennes) é um sujeito estranho e solitário. Após um longo período de internação em um hospital psiquiátrico, ele regressa às ruas do East End de Londres, lugar onde cresceu. As imagens, os sons e os odores dessas ruas começam a despertar lembranças de sua infância que há muito haviam sido esquecidas. No coração das memórias de Spider encontra-se o grande trauma da perda de sua mãe. Ele acredita que seu pai, o encanador Bill Cleg (Gabriel Byrne), matou a esposa para que uma prostituta tomasse seu lugar e fosse morar em sua casa

Mulheres lideram melhor

           Será???              Â


São Paulo, 5 de Outubro de 2007 - Consultora americana é categórica. Mas, para especialistas, assunto ainda é controverso. Quem lidera melhor? O homem ou a mulher? Durante muitos séculos, enquanto os homens dominavam, incontestes, as empresas e organizações, essa dúvida sequer existiu. Mas já faz algum tempo que as mulheres colocaram os pés no mercado de trabalho. Começaram guiando táxis e ônibus e hoje dirigem os destinos de algumas das maiores empresas do planeta, comandando cidades, estados e até paìses. Com isso, volta e meia a pergunta lá de cima é trazida à tona.

A consultora americana Lois Frankel, presidente da Corporate Coaching International, não tem dúvidas. Aliás, tem tanta certeza que escreveu o livro Mulheres lideram melhor que homens, publicado recentemente pela Editora Gente. Autora de outras obras nas quais o "sexo frágil" aparece como tema central (Mulheres boazinhas não enriquecem e Mulheres ousadas chegam mais longe), Lois decidiu radicalizar, com a publicação de 196 páginas e tìtulo categórico.

No livro, ela descreve algumas qualidades essenciais de um bom lìder - como alta inteligência emocional e capacidade de influência -, classificando-as como marcas próprias das mulheres, o que as torna naturalmente lìderes. "Quer pela prática natural, quer pela educação, as competências femininas (...) representam apenas alguns comportamentos que as qualificam a ocupar postos importantes de liderança", escreve, em um trecho.

Mas há controvérsias. Para muitos consultores da área de recursos humanos, a máxima de que as mulheres lideram melhor do que os homens não pode ser propalada como uma verdade absoluta e incontestável. Na opinião do presidente da consultoria Arquitetura Humana, Elmano Nigri, para se avaliar uma pessoa em cargo de liderança é preciso considerar as circunstâncias envolvidas, o grau de maturidade e a equipe de trabalho. "Quando se fala em qualidade de liderança, depende de um conjunto de fatores", reflete o consultor.

Segundo Nigri, tanto homens quanto mulheres podem desempenhar diferentes tipos de liderança (participativa, envolvente, comunicativa, empática, autocrática, etc). "A soma de todos os fatores envolvidos é que pode fazer a diferença."

Da mesma forma, o diretor da RH Fácil Brasil, Marcos Simões, só vê diferenças fìsicas entre homens e mulheres. "Em termos de habilidades finas, para mim, tudo o que se fala em termos de diferenças entre homens e mulheres não passa de crenças", afirma o consultor.

Simões, entretanto, admite a existência de fatores biológicos que predispõem as mulheres a determinados comportamentos diferenciados dos homens. Mas não acredita que isso possa ser decisivo no campo profissional. "Ninguém pode dizer que a mulher é mais doce que o homem no ambiente profissional. Existem mulheres que são, inclusive, mais duras que os homens. Não acredito em diferenças em relação a competências ou comportamentos. Da mesma forma que existem chefes arrogantes do sexo masculino, também existem mulheres arrogantes. E assim por diante" A psicóloga e consultora Lúcia Pesca tem mais de 30 anos de experiência em temas ligados à sexualidade humana e às diferenças de gênero no trabalho. Em seu dia-a-dia, ela detectou um aumento na busca por mulheres para atuarem como gestoras. "Somos diferentes não só pela cultura e pela formação", explica a psicóloga.

Segundo Lúcia, entre as caracterìsticas biológicas - citadas por Marcos Simões - estão a emoção, a linguagem, a subjetividade e o relacionamento interpessoal, resultantes do uso mais intenso do hemisfério direito do cérebro. Os homens, ao contrário, utilizam mais o lado esquerdo e, por isso, têm mais desenvolvidos aspectos como visão, objetividade, inteligência espacial, foco e determinação.

Desta forma, na sua opinião, ninguém (nem homem, nem mulher) lidera melhor. Na verdade, cada gênero é mais afeito a determinado tipo de atividade. As mulheres, por exemplo, lidam melhor com áreas onde é importante ter um ótimo relacionamento interpessoal, como recursos humanos, marketing e relações entre empresas. Já os homens se destacam em áreas onde a objetividade é o mais importante, como finanças, vendas e contabilidade, entre outros.

Recentemente, Lúcia foi chamada a prestar consultoria a uma empresa norueguesa. Segundo ela, o objetivo da companhia era humanizar as relações, fazendo com que os funcionários "vestissem a camisa", obtendo mais produtividade e eficiência. Por isso, a empresa decidiu ampliar a presença feminina em seus quadros, inclusive nas posições de liderança. "Quando cheguei, a empresa tinha apenas 4% de mulheres. Após a consultoria, o percentual subiu para 12%, incluindo três profissionais em nìvel de direção", conta.

A gerente de negócios da Across Consultoria, Daniele Mendonça, não acredita que alguém possa ser considerado melhor lìder, levando-se em consideração apenas o fato de ser homem ou mulher. Para a consultora, que também atua como psicoterapeuta, a cultura e o modo de vida atuais trazem para homens e mulheres visões diferenciadas de mundo e, desta forma, decisões e resultados que também pode ser diferentes. "Não tem a ver com ser competente ou incompetente pelo fato de ser homem ou mulher. Mas, sim, tem a ver com o fato de ser homem ou mulher no mundo contemporâneo, o que traz visões de mundo diferentes para cada gênero."

Segundo Daniele, o contexto cultural e de formação, desde quando são crianças, faz com que os dois gêneros enxerguem os seus papéis de forma diferenciada. Os meninos, quando pequenos, são estimulados a exercitarem seu lado prático, montando carrinhos e brinquedos, o que exige organização e espìrito prático. As meninas, por sua vez, têm estimulado o seu lado afetivo e carinhoso e, quando correspondem, são elogiadas por isso. "As mulheres têm uma forma muito intuitiva de olhar o mundo, de entender como as pessoas se relacionam."

Polêmicas e discussões concentuais à parte, os números mostram que a presença das mulheres em cargos de liderança vem aumentando em todos os cìrculos. Conforme pesquisa realizada pela Catho, o total de mulheres contratadas para presidências, vice-presidências, diretorias, gerências e outros nìveis ligados a coordenação e comando aumentou de forma expressiva nos últimos anos.

Em 2000 e 2001, 13,8% dos executivos contratados para ocupar a presidência de empresas eram mulheres. Já em 2006 e 2007, o percentual subiu para 20,17%. Para os cargos de coordenação, o número saltou de 40,6% em 2000 e 2001 para 51,5% em 2006 e 2007.

No Banco Real, as mulheres são hoje a metade do total de funcionários.

Na Basf, que mantém um programa de incentivo à diversidade em seus quadros, o número de mulheres subiu de 18% em 2004 para 22,5% em 2007. Entre as posições de liderança, a participação feminina subiu de 12,5% para 18% no mesmo perìodo. Ao que tudo indica, na opinião das empresas, Lois Frankel parece ter alguma razão.

(Gazeta Mercantil - Marcelo Monteiro)

Bocejo contagioso é sinal de empatia social





O bocejo revela mais sobre uma pessoa do que o seu nível de tédio, de acordo com uma pesquisa.
A susceptibilidade ao contágio do bocejo pode ser um sinal, em realidade, de um alto nível de empatia social.
Apesar de muitas espécies bocejarem, apenas alguns humanos e possivelmente nossos parentes animais mais próximos acham o bocejo contagioso, o que sugere que a razão seja psicológica.
A pesquisa da Universidade de Leeds foi apresentada no Festival de Ciência da Associação Britânica, em York.
A coordenadora do estudo, Dra Catriona Morrison, disse que “o bocejo contagioso é um comportamento muito interessante”.
“Não é necessário um gatilho visual ou auditivo, somente o fato de ler sobre um bocejo ou pensar sobre ele já faz você bocejar.”
Será que você bocejou enquanto lia esta parte do artigo?
“Nós acreditamos que o bocejo contagioso indica empatia. Indica valorização do estado psicológico e comportamental das outras pessoas”, ela adicionou em uma palestra.
A mesma área do cérebro envolvida com o “bocejo reativo” está ligada à consideração aos demais.
Um experimento da Universidade de Leeds colocou um estudante (objeto de estudo) em uma sala de espera em que o seu companheiro era, em realidade, um pesquisador que bocejou 10 vezes em 10 minutos. Eles gravaram quantas vezes os estudantes bocejaram em resposta.
Foi solicitado a cada participante que completasse um teste de suas habilidades empáticas. O teste consistia em transcrever imagens de olhos e gravações de demonstrações de emoção.
Os resultados mostraram que as pessoas que sucumbiam mais ao contágio do bocejo também tinham notas mais altas nos testes de empatia.
Também havia uma evidente diferença entre os estudados.
Estudantes de psicologia eram mais susceptíveis ao contágio e tinham notas mais altas nos testes de empatia do que estudantes de engenharia.
Catriona Morrison disse: “Nós pensávamos que estudantes de psicologia seriam altamente empáticos e que estudantes de engenharia seriam mais sistematizados, mais interessados em números e fórmulas.”
Ela adicionou que os resultados suportam esta afirmação. 



Fonte: BBC News

Hipocondria virtual



Alguns especialistas acreditam que a Internet pode estimular a hipocondria nas pessoas predispostas, e a crescente proliferação de mensagens de saúde "on-line" pode estender o medo irracional à doença. 

Para identificar este problema emergente foi criado o termo "cibercondria", o temor de adoecer derivado da consulta a páginas eletrônicas dedicadas à medicina. 

Um relatório do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos assinala que nos últimos dez anos os médicos deixaram de ser a principal fonte de informação sanitária das pessoas, e seu lugar foi ocupado pela Internet, enquanto outras estatísticas indicam que um de cada quatro cidadãos da União Européia realiza no mudo virtual as pesquisas para satisfazer suas dúvidas sobre saúde. 

Estes dados, que em um primeiro momento podem ser interpretados como um avanço na conscientização em matéria de saúde graças às novas tecnologias, são vistos com preocupação por alguns especialistas, que temem que o medo das doenças, uma sensação inerente ao ser humano, aumente pelo excesso de informação. 

Segundo o professor Francisco Alonso-Fernández, presidente da Sociedade Européia de Psiquiatria Social, o acesso em massa à Internet permite que haja pacientes mais bem informados, mas se essa informação não é rigorosa nem está respaldada por organismos científicos competentes, os resultados podem ser muito negativos. 

Segundo outros especialistas, são cada vez mais freqüentes as consultas médicas nas quais o paciente solicita determinados tratamentos ou testes a partir de informação errônea colhida na internet. A situação é pior que o paciente se automedica ou procura tratamentos por sua própria conta, baseando-se na informação da internet e sem consular um especialista. 

A melhor literatura biomédica está disponível na internet, e a cada ano são acrescentadas 500 mil novas referências na "MedLine", a principal base de dados médicos do mundo ocidental e fonte de um enorme volume de informação séria que serve para sociedades científicas e editoriais médicas, além de instituições sanitárias públicas e meios de comunicação. Mas essa informação séria convive com conteúdos que respondem a interesses e propósitos diversos, com uma abundante mistura de verdades, meias-verdades e mentiras, e com um excesso de recomendações, tanto acertadas como errôneas e freqüentemente contraditórias, o que pode se transformar em uma verdadeira ameaça para sua saúde, caso sejam aplicadas.

A informação médica da internet pode ajudar a tomar decisões sobre a própria saúde, quando é confiável, mas seu volume e variedade são tão descomunais que podem produzir desconcerto, ansiedade, preocupação e até mesmo medo por sua própria saúde. 


DOENTES IMAGINÁRIOS DIANTE DO MONITOR. 

Além de acentuar a preocupação pela própria saúde nas pessoas predispostas à hipocondria ou diretamente piorar o estado dos hipocondríacos declarados, alguns especialistas acreditam que a medicina na internet pode estar originando uma legião de afetados pela "cibercondria", ou medo de adoecer devido à consulta de páginas virtuais de saúde. 

Segundo a psicóloga clínica Isabel S. Larraburu, "as conseqüências do superávit informativo da internet já podem ser notadas. Por uma parte, é possível observar a tendência ao descrédito da profissão médica em alguns pacientes 'que já sabem o que têm' ou 'o que têm que tomar', o que favorece a automedicação e o ajuste temerário das doses. 

Por outro lado, "algumas pessoas, por sua tendência emotiva à ansiedade, ao se informarem sobre o medicamento que lhe prescreveram, podem perceber seletivamente a informação, fixando-se em seus aspectos mais ameaçadores e aumentando seu temor", assinala a especialista. 

Para muitos médicos, é positivo que as pessoas queiram saber mais sobre as doenças que sofrem, e podem tirar proveito dessa informação, por exemplo, ao averiguar como podem se alimentar melhor. Além disso, cada vez mais pacientes vão à consulta médica mais informados sobre suas doenças e desejam conhecer os tratamentos mais avançados. 

Por outro lado, a cibercondria leva, entre outras coisas, a pessoa que está ansiosa a saber mais sobre suas doenças reais ou imaginárias e procura por seus sintomas na rede, o que muitas vezes leva ao autodiagnóstico e a automedicação com base na informação, nem sempre verdadeira, obtida no mundo virtual.




Fonte: Ricardo Goncebat.
JAM/EFE REPORTAGENS.

TOC - Transtorno Obssessivo Compulsivo

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Ola Pessoal, hoje vamos falar com pouco sobre uma doença um pouco conhecida, porém, muito comum nesses dias.  O TOC, é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos. Estes pensamentos são idéias persistentes, impulsos ou imagens que ocorrem de forma invasiva na mente da pessoa, gerando muita ansiedade e angústia.

A pessoa portadora de TOC tenta ignorá-los ou eliminá-los através de ações que são intencionais e repetitivas. Geralmente reconhece que seu comportamento é excessivo ou que não há muita razão para fazê-lo.  As obsessões ou compulsões acarretam grande estresse, consomem tempo (mais de uma hora por dia) ou interferem bastante na rotina normal, no trabalho ou nas atividades sociais e relacionamentos interpessoais.

A pessoa encontra-se cercada por pensamentos, imagens ou impulsos repetidos e indesejados que causam ansiedade, desconforto, comportamentos repetitivos, feitos sempre da mesma forma - que são executados para tentar aliviar a ansiedade.

Qual é a origem do TOC em uma pessoa ?

O TOC é produto da interação de vários componentes: genetica, influências ambientais e estruturas cerebrais.

  • A genetica pode ser classificada com o primeiro fator responsavel pelo acarretamente do TOC em uma pessoa. Resumindo, certos indivìduos já nascem com maior ou menor propensão a desenvolver o problema.

  • Influências ambientais como infecções por bactérias (estreptococos) e vìrus bem como traumatismo craniano podem desencadear os sintomas

  • Um modelo recente associa os sintomas de TOC a algumas estruturas cerebrais especìficas. A falta da serotonina, um mensageiro quìmico das células nervosas, nessas regiões cerebrais, estaria associada à origem do problema.


Quais sao os sintomas mais comum em uma pessoa que tem o TOC ?

  • Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação

  • Dúvidas

  • Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento

  • Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas

  • Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios, relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)

  • Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar

  • Preocupações com doenças ou com o corpo

  • Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)

  • Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários (podem provocar desgraças)

  • Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis


Por fim, vou deixar com voces alguns links interessantes para um estudo maior sobre o TOC.

  •  A boa e velha Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_obsessivo-compulsivo

  • RedePsi - http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=325

  • PsicoSite - http://www.psicosite.com.br/tra/ans/obsesscompul.htm

  • TOC- Brasil, um grupo Brasileiro do Yahoo! Grupos de debates sobre o tema - http://br.groups.yahoo.com/group/TOC-Brasil/

  • Â Comunidade no Orkut sobre TOC - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1645145


Por enquanto é isso pessoal. Vale lembrar que utilizei dois guias de estudos importantissimos para gera esse estudo, o site da UNIFESP e da UFRGS.

Aguardo os comentários de vocês!

Suellen Marinho

Estudo do Hospital do Coração aponta o estresse como fator determinante para recaída no tratamento de fumantes

Estudo do Hospital do Coração aponta o estresse como fator determinante para recaída no tratamento de fumantes.
Estresse e ansiedade destacam-se como principais fatores para a recaída no tratamento de fumantes.
O Setor de Psicologia do HCor – Hospital do Coração realizou um estudo inédito e identificou os fatores mais freqüentes da recaída no tratamento de fumantes. Durante a pesquisa foram avaliados 61 pacientes fumantes e o resultado apontou que os motivos mais freqüentes para a recaída são estresse (62%) e ansiedade (19%). Dentro deste contexto, 56% são do sexo feminino, principalmente por conta da dupla jornada (lar e trabalho), e 44% do sexo masculino, sendo que 77% dos pacientes participantes manifestaram grande satisfação com o tratamento – mais especificamente com o apoio psicológico.
Segundo a Dra. Silvia Cury Ismael, chefe do Setor de Psicologia do HCor, durante a pesquisa foi detectado que o fumante não pode ser tratado apenas com medicação: “Conseguimos verificar que o apoio psicológico é fundamental ao paciente fumante. A conclusão do estudo apresenta um aumento de 20% no sucesso do tratamento em relação ao uso de medicamentos – isto mostra que o fumante não pode ser apenas tratado do ponto de vista físico, mas também do psicológico”.
Além disso, o estudo revela que se o paciente nunca tentou parar de fumar e usa o cigarro como estimulante, ele tem até seis vezes mais chances de recaída. Já no grupo de pacientes insatisfeitos com questões pessoais, o índice de recaída é cinco vezes maior. Um dado alarmante é que estudos realizados revelavam que os jovens começavam a fumar antes dos 19 anos, mais freqüentemente entre 10 e 15 anos, principalmente por influência de pais fumantes e amigos.
Fatores de risco para a recaída:
· Maior número de anos que o paciente fuma;
· Menor número de cigarros fumados por dia;
· Morar com outros fumantes;
· Menor teor de nicotina do cigarro;
· Menor freqüência nas sessões do tratamento.
Motivos para o paciente fumar:
· Estimulação externa
· Entusiasmo
· Dificuldade de ficar sem fumar em locais proibidos
· Ter dó de si mesmo
· Insatisfação no trabalho
· Insatisfação em relação à vida sexual
Mudança de comportamento
Para se livrar da dependência, o fumante que já caiu nas garras do cigarro não deve recorrer apenas a um tipo de tratamento. Segundo a Dra. Silvia Cury, a dependência química é apenas um dos fatores que desestimulam o paciente e o fazem parar: “Estresse e ansiedade também atrapalham. O fumante acaba inserindo o cigarro em sua rotina diária e não se dá conta. Existem ainda os gatilhos, como fumar após as refeições, após o café, ao dirigir, ao telefone, no computador, durante as atividades intelectuais. Por isso, é fundamental que o paciente modifique a sua rotina e conte com um acompanhamento multidisciplinar para resistir às recaídas. É preciso que ele tome as rédeas da situação e se sinta seguro de sua decisão”, conclui a psicóloga.
O tratamento de doenças causadas pelo hábito de fumar custa mais de 200 bilhões de dólares para os cofres públicos em todo o mundo. Só no Brasil o tabaco faz anualmente 200 mil vítimas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é o causador principal de mais de 50 tipos de doenças, entre elas, os problemas cardiovasculares, respiratórios e o câncer.
Sobre o programa de controle do tabagismo do HCor
Formado por grupos de seis a 10 pessoas que se reúnem uma vez por semana, durante dois meses, o programa tem obtido êxitos inéditos. Logo após o tratamento, por exemplo, cerca de 80% dos pacientes permanecem em abstinência. Após um ano, 60% deles resiste ao cigarro, diminuindo consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer de diversos tipos, diabetes, entre outros males.
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Assessoria de Imprensa do HCor – Hospital do Coração
Rita Barão e Cláudia Rozembrá
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Você pensa em ir as compras quando está estressado?

 Na noite anterior você teve uma briga enorme com sua esposa ou marido. No outro dia você mal se levantou e foi informado de que a pia da cozinha está com vazamento e que o conserto deverá custar cerca de R$ 100.Não contente, no caminho para o trabalho você tem seu retrovisor quebrado no trânsito e, ao chegar no escritório, descobre que seu antigo chefe, aquele com quem você se dava super bem e com quem sempre pôde contar, será substituìdo por alguém de outra área, que tem fama de ser hiper durão e controlador.

Reação é inerente à personalidade
Frente a este cenário, extremamente estressante, qual a primeira coisa que lhe vem à mente? Qualquer que seja a sua reação, ela tende a ser algo inato à sua personalidade e, muitas vezes, algo que não consegue controlar. Algumas pessoas tendem a se emocionar, outras a brigar e implicar com qualquer um que chegue perto, mas algumas encontram no consumo a saìda para o estresse.

Se quando está estressado ou nervoso você só encontra paz com o uso do seu cartão de crédito, provavelmente gastar demais já é algo embutido em sua personalidade. Não há como negar que, diante das frustrações do dia a dia, comprar aquele CD importado que há tempos você vem namorando pode trazer enorme satisfação. Afinal, quando você está comprando os problemas parecem ir embora.

Consumir não é errado, mas é preciso controle
É importante ressaltar que não há nada de errado em comprar alguma coisa para se animar depois de um dia estressante de trabalho. O problema surge quando você não tem como arcar financeiramente com esta compra, ou quando esta decisão é uma forma de compensação emocional. Em outras palavras, se a sua compra, seja ela qual for, levá-lo a enfrentar problemas, é preciso pensar duas vezes.

Em alguns casos as pessoas buscam no consumo a resposta para algum evento traumático pelo qual passaram. O consumo, como lembram os psicólogos, é a forma mais básica de fazer uma pessoa se sentir feliz. O problema surge quando se cria um cìrculo vicioso, no qual você só consegue aliviar o estresse quando está comprando alguma coisa.

Da mesma forma que as pessoas que comem para compensar uma frustração não gostam quando percebem que ganharam alguns quilinhos a mais, o gastador compulsivo também não gosta quando recebe a fatura do cartão de crédito ou o extrato do banco.

Buscando compensação no consumo
Se você está gastando escondido e, em decorrência disso, acaba discutindo com seus familiares ou simplesmente arruinando as finanças da sua famìlia, você tem um problema! Enfrente a situação, tente entender o que está levando você a agir desta forma. Comprar ou comer não irão ajudar! Na verdade, a tendência é que este tipo de atitude acabe comprometendo ainda mais sua estabilidade emocional.

Depois de meses esperando uma promoção você é informado que não irá recebê-la. Ao invés de tentar entender o porquê disso ter acontecido, acaba comprando um terno novo para se sentir mais seguro. Se, ao invés disso, você tentasse entender o motivo disso ter acontecido, talvez pudesse rever seus hábitos e, eventualmente, conseguir a promoção que tanto quer. O problema não é comprar o terno, mas sim fazer isso para deixar de pensar na promoção não conquistada.

Ninguém consegue ter o suficiente daquilo que não precisa! Se você comprou o terno para se sentir bem, isso não irá fazer o seu problema ir embora. A melhora de humor é temporária e, antes mesmo do que imagina, lá está você de novo comprando o que não precisa para compensar sua frustração profissional.

Procure ajuda
Por mais que pareça modernismo, comprar compulsivamente é uma doença, chamada oniomania. Em uma sociedade onde consumir parece ser a forma de celebrar quando estamos felizes ou de compensar quando enfrentamos problemas, não chega a surpreender que os casos de oniomania sejam cada vez mais freqüentes.

Mas, como para todo vìcio ou doença, existe cura, e o primeiro passo neste sentido é procurar ajuda. Mas se você ainda não está preparado para procurar o apoio de terceiros, que tal começar ajudando a si mesmo? Não vá às compras sem uma lista, e seja bastante criterioso ao elaborá-la. Outra dica que muitas vezes rende bons resultados entre os compulsivos é ir ao shopping sem carteira. Neste caso você não tem outra alternativa senão olhar as vitrines.

Se você não acha que consegue adotar estas medidas sem a ajuda de alguém, comece procurando seus amigos, pessoas que o conhecem bem e que já sabem do seu problema. Porém se estas simples medidas se tornarem extremamente difìceis para você, a melhor saìda é mesmo procurar ajuda especializada. Você e seu bolso agradecem.
Â
Fonte:Â
http://br.pfinance.yahoo.com/070709/22/1lusx.html

Aumento da ansiedade entre jovens e crianças

Olhar para o passado através de lentes coloridas parece ser o passatempo favorito dos adultos. Estudos recentes sugerem que esta atitude pode significar alguma coisa.

De acordo com um estudo publicado este mês no Jornal "Personality and Social Psychology" as crianças e os adultos de hoje experimentam maior ansiedade do que as gerações dos anos 50.

De facto, crianças saudáveis declararam-se mais ansiosas do que crianças com problemas do foro psiquiátrico se declararam 30 anos antes.

Contrariamente às opiniões de que as crianças não têm nada com que se preocupar além do engraçado da escola que se mete com elas ou do complexo de Édipo, as ansiedades das crianças refletem de uma forma muito marcante o que se passa na sociedade que as rodeia, é a conclusão de um estudo da Dr. Jean M. Twenge da Western Reserve University em Cleveland, Ohio.

Por exemplo, o crime, o medo do SIDA bem como o isolamento social causado pelo número elevado de divórcios, podem estar na origem dos elevados nìveis de ansiedade entre os jovens de hoje. Numa entrevista à Reuters Health, Twenge afirmou que as pessoas declaram cada vez mais que não confiam nas outras.

"Vemos o mundo como um lugar ameaçador e não temos o mesmo sentido de comunidade que tinhamos nos anos 50" explicou a Drª Twenge.

Estas conclusões sugerem que a personalidade não é determinada só pelos genes.

Os resultados deste estudo apontam também para um aumento da depressão e do abuso de estupefacientes, que podem ocorrer como consequência da ansiedade, refere também Twenge. E acrescenta que limitar a exposição à violência dos media, ajudar os jovens a manter as amizades, e dialogar com eles sobre as suas preocupações e medos pode ajudar a diminuir os nìveis de ansiedade entre a juventude.

Fonte: REUTERS

Criança: Saiba identificar se seu filho pequeno tem depressão

O senso comum prega que criança é feliz, ingênua e sem problemas. Pode ser que boa parte delas seja caracterizada dessa forma, mas não generalize. Existe uma parcela de crianças cujo perfil não se enquadra num cenário colorido tìpico das temáticas infantis. São os pequenos que sofrem de depressão.


Segundo Silzá Tramontina, psiquiatra da Infância e adolescência do Hospital de Clìnicas de Porto Alegre, clinicamente, a depressão é um transtorno (ou sìndrome), que se caracteriza pela presença de sintomas depressivos que se manifestam quase diariamente, na maior parte do dia, por pelo menos duas semanas.

Apesar de ser bem mais comum em adultos, estudos populacionais americanos mostram que cerca de 20% das crianças e adolescentes com idade entre nove e 17 anos têm algum transtorno mental diagnosticável. Em relação à depressão especificamente, estima-se que a doença atinja, nos Estados Unidos, 0,9% das crianças em idade pré-escolar, 1,9% em idade escolar e 4,7% dos adolescentes.

Dificuldade de relacionamento em casa, na escola ou em outros ambientes sociais encabeçam a lista de prejuìzos que a depressão pode causar a crianças e adolescentes. Além disso, a psiquiatra Silzá Tramontina enumera outros problemas: "Dificuldade de aprendizagem, repetências escolares; problemas de comportamento, como, no caso dos adolescentes, delinqüência e uso de drogas; falhas nos desenvolvimentos fìsico e emocional".

Autor: Terra

Fonte: Terra

Relação com o pai na infância "influi mulheres na escolha de parceiros"

 

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, revelou que mulheres que tiveram uma boa relação com o pai na infância acabam sendo atraídas por homens parecidos com ele.

A pesquisa, publicada na revista Evolution and Human Behaviour, revelou que essa atração não se aplica a mulheres que não tiveram uma boa relação com a figura paterna.
Até então acreditava-se que a escolha de parceiros parecidos com os pais era ligada ao fato de estes serem as primeiras pessoas que conhecemos quando nascemos.
Para os pesquisadores, o estudo mostrou que há componentes emocionais envolvidos neste processo.

Teste de atração
As participantes do estudo foram submetidas a um teste em que tinham de selecionar fotos de homens que as atraíam. Em seguida, respondiam a um questionário sobre a relação com os pais.
A equipe de pesquisadores comparou, então, o tamanho do nariz e a largura dos lábios dos homens das fotos com as dos pais das participantes, e concluiu que mulheres que gostavam dos pais optaram por homens parecidos com eles.
Esta é a primeira vez que uma pesquisa usa medidas do rosto para avaliar a atração entre as pessoas.
A líder da pesquisa, Lynda Boothroyd, disse que as descobertas vão contribuir para o entendimento sobre porquê as pessoas se atraem por um determinado tipo físico.
A pesquisadora ainda acredita que a pesquisa pode ajudar em campos da psicologia, como terapias de casal.

Fonte: BBC Brasil.com

NEOQEAV




Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "NEOQEAV" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando "NEOQEAV" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam "NEOQEAV" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"NEOQEAV" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "NEOQEAV" na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde "NEOQEAV" pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com "NEOQEAV" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.
"NEOQEAV" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"NEOQEAV" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que NEOQEAV significa?"

Nunca Esqueça O Quanto EAmo Você

Psicologa cria um teste para detectar pessoas distraídas

Uma especialista em psicologia e cognição da Grã-Bretanha afirma ter desenvolvido um teste de computador que poderá ajudar empresas a descobrir o quanto os candidatos a um emprego são distraídos.

A professora Nilli Lavie, do University College of London, afirmou que seu teste pode identificar quais pessoas têm dificuldade em manter a concentração durante o trabalho. A pesquisa foi publicada na revista Psychological Science.
Segundo Lavie, o teste pode ajudar a descartar as pessoas que podem significar perigo em empregos como controladores de vôo, motoristas de ônibus e pilotos.
Especialistas avaliam, entretanto, que exames de aptidão e entrevistas de emprego ainda serão os processos mais importantes para a decisão de contratação.
Os testes psicométricos se transformaram em uma prática comum do processo de recrutamento na Grã-Bretanha, atraindo muito interesse de grandes companhias.
As questões destes testes deveriam revelar mais sobre traços de caráter.

Tempo de resposta

A última pesquisa usou uma série de quebra-cabeças com letras, que apareciam repentinamente em uma tela de computador, medindo o tempo de resposta de cada um.
Números irrelevantes e letras também apareciam nas pontas da tela, numa tentativa de distrair o candidato.
Em alguns participantes os tempos de resposta e a exatidão eram significativamente inferiores.
Quando estes resultados eram comparados com um questionário - no qual foi pedida total honestidade dos voluntários - os que tiveram um desempenho inferior no teste de computador geralmente tinham pontuação mais alta na parte do questionário que media a capacidade de distração.
"As pessoas saem do nosso teste pensando que foram muito bem e não se distraíram de maneira nenhuma, quando na verdade seus tempos de reação aumentaram e eles cometiam mais erros", escreveu a professora Lavie na revistaPsychological Science.
"Distração no trabalho pode ter implicações sérias - sabe-se que (a distração) está associada a vários tipos de acidentes. Existem muitas áreas onde a produtividade depende, de forma crítica, na habilidade dos funcionários que permanecerem concentrados", acrescentou.
Cary Cooper, professor de Psicologia Organizacional e Saúde na Escola de Gerenciamento da Universidade de Lancaster, disse que mais testes podem ser úteis para identificar candidatos inadequados para certos empregos.
"Obviamente é importante que certas pessoas não fiquem distraídas - quem quer um controlador de vôo que se distrai facilmente? Mas, este deve ser apenas um item do 'centro de avaliação' que companhias modernas usam - a entrevista de emprego, um teste relacionado ao trabalho e, talvez, outros testes psicométricos", disse.

BBC Brasil

Fonte: http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2708898&sub=BBC